segunda-feira, dezembro 27, 2010

Intertextualidade

Há momentos em que a solidão nos pesa, momentos à Manoel Bandeira:
‘... e quando de noite me der / vontade de me matar / vou-me embora pra Pasárgada.’
Há momentos em que a solidão nos enriquece, momentos à Cecília Meireles:
‘... caminho sozinha pela tarde, mas a tarde é minha.’
Há momentos zen, momentos à John Magee:
‘...sobre as nuvens, com as mãos estendidas, toca-se a face de Deus.’
Há momentos eternos, momentos à Drummond, em que a vida se impõe a nós:
‘...a vida, apenas, sem mistificações.’

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